Resenha [livro] - Cair das Trevas

Oi, corações!

Sem mais delongas, que tal uma nova resenha de livros? É, sei que estamos ligeiramente atrasados com resenhas de filmes e séries, eu sei, eu sei, mea culpa!! Darei um jeito.

A resenha de hoje é o segundo volume da trilogia Amada Imortal, de Cate Tiernan: Cair das Trevas.

Pra quem não lembra: Cate Tiernan é o pseudônimo de Gabrielle Charbonnet; natural de Nova Orleans, que participou da edição da série "The Secret Circle", de L.J.Smith e também é autora da coleção "Sweep" ou "Wicca".

A sinopse oficial:

*Livro do acervo pessoal do blogueiro*

Segundo livro de bem-sucedida trilogia, mistura fantasia sobre imortais a uma história moderna de jovem em busca de si mesma e de redenção. Questões de identidade e moralidade aparecem na trama, protagonizada pela imortal Nastasya. No último outono ela buscou refúgio em River’s Edge, uma espécie de retiro espiritual onde ela e outros imortais tentam estabelecer a paz com seu passado tortuoso. Porém, em vez disso, tudo o que Nastasya descobriu — além de que detesta acordar cedo numa cama dura para catar ovos de galinhas furiosas — é que ela não está segura em lugar nenhum. Nem mesmo ao lado do cara/viking/deus grego mais gato do mundo, Ryen, que ela ainda não descobriu se é sua ruína ou sua última chance de ter um amor.

Resumo básico do primeiro volume, Amada Imortal:

Imortais são muito parecidos com humanos, podem ser mortos, sofrem acidentes, apenas vivem por um tempo extremamente longo, pois seu metabolismo é diferente. Isso e sua magick, um poder considerado das Trevas, pois suga energias de outros seres vivos. 

Nastasya é assim: uma imortal que passou por guerras, fomes, peste, inundações, festas, crises econômicas. E tudo que ela queria era o próximo momento divertido, aproveitar mais uma grande emoção. Tudo ia bem, até que seu melhor amigo resolveu quebrar a coluna de um taxista londrino por puro capricho. Nasty decidiu que bastava daquilo, havia algo errado e ela precisa descobrir o quê. 

Fugiu de Londres para uma cidade no interior de Montana, nos EUA, onde passou a trabalhar com a terra e animais arduamente, além de trabalhar melhor sua magick. Nesse lugar, ela começa a se redescobrir, ao mesmo tempo em que reavalia suas decisões do passado. 

Finalmente, a resenha:

Neste segundo volume, Nastasya ainda está em River's Edge. Ainda busca se entender consigo mesma e com sua magick, além de tentar ser mais tolerante com Reyn, o deus grego por quem parece estar se apaixonando e que decapitou toda sua família. 

Então, tudo começa a dar errado e Nasty acha que o problema é ela e sua magia, a magia herdada. Foge, reencontra seus 'amigos', e tudo se complica muito mais.

Este livro me foi muito mais agradável do que o primeiro. Mais ação, mais tensão e um motivo real para medo e receio, muito além de apenas uma mulher maluca. Os problemas aumentam, a qualidade dos problemas aumentam também, as situações são piores e os poderes e paixões se intensificam.

Muito bem escrito, ser se tornar cansativo ou meloso. É mais fácil de entender os maneirismos da personagem principal, sejam de hábito ou de fala. Dessa vez, não parece tanto uma criança chata e mimada demais. Tem mais relação com sua real pessoa: uma adolescente com aparência de 17 anos, mas que, na verdade, tem 450. De certa forma, o livro amadureceu junto com a personagem.

Esta edição também não apresentou erros de tradução/impressão. A capa tem uma qualidade muito melhor do que a edição do primeiro volume. A leitura é mais fluida, tem mais embalo, maior crueza, desespero e poder.

Posso dizer agora, com muita calma e convicção, que desejo finalizar a trilogia. O primeiro volume foi chatinho, mas o segundo foi muito bom. Se o segundo livro foi bom assim, a tendência é o terceiro ser melhor.

E, encerrando, minhas lindas citações:

Boa leitura!

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