segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Resenha [livro] - A Extraordinária Garota Chamada Estrela, de Jerry Spinelli

POR GABRIELLE BATISTA

Oi, pessoas lindas desse blog, tudo bom? 

Estava meio sumida, muitas leituras acumuladas, muito trabalho e séries novas na Netflix, mas após uma leitura como essa precisava compartilhar com o mundo, até porque não vi nada sobre ele ainda. 

Então vamos lá, preciso perguntar algo sério à vocês: já olhou ao redor e viu alguém que parece não se encaixar ao ambiente? Ou você já se viu assim? Como se todos ao seu redor não entendessem essa pessoa (ou você mesmo) por ser quem se é?
Sobre o LIVRO:

A extraordinária garota chamada Estrela
Coleção StarGirl - vol. 1
Autor: Jerry Spinelli
Editora: Gutenberg
Gênero: romance
Ano: 2014
192 p.


Sinopse:
A garota chamada Estrela. Ela é tão mágica quanto o céu do deserto. É tão estranha quanto seu rato de estimação. É tão misteriosa quanto seu próprio nome. Com um simples sorriso, ela captura totalmente o coração de Leo Borlock. Com sua alegria, ela incendeia uma revolução de liberdade e autenticidade no espírito de sua escola. No começo, os colegas encantam-se com ela por tudo o que a faz ser diferente. Mas isso começa a mudar, e Leo, apaixonado e apreensivo, percebe que a única coisa que pode salvá-la das críticas é a mesma que pode destruí-la: ser alguém comum. Nesta celebração do inconformismo, o premiado Jerry Spinelli tece um conto tenso e emocional sobre os percalços de precisar ser popular e da emoção e inspiração do primeiro amor.


Essas pessoas são nomeadas Pessoas-Estrela pelo autor Jerry Spinelli e são iguais a Estrela, personagem principal do livro "A Extraordinária Garota Chamada Estrela" e do coração de Leo Borlock. 

O livro conta como uma menina diferente de todo mundo surge no Colégio de Mica, Arizona, e transforma o comportamento social dos alunos.

No início, Estrela é vista como louca, diferente e excêntrica. Todos gostam dela, batem palmas quando ela toca ukulele no intervalo e olham quando ela anda com seu rato Canela no ombro. Mas as coisas mudam quando percebem que não é uma forma de chamar a atenção e sim quem ela é.

Leo é completamente apaixonado por ela, mas se vê em um dilema: ter a amizade de todos e ser visto ou ser invisível no colégio mas o centro das atenções para Estrela?

Confesso que esse livro estava há 3 anos na minha estante (que na verdade é uma parte do meu armário), lacrado e escondido. Descobri ele depois que troquei meus livros de lugar (agora estão a salvo no armário da minha mãe) e como ele é pequeno, escolhi-o como leitura da vez (tinha acabado Harry Potter e o Cálice de Fogo). Só que ele é muito mais que um pequeno livro, é uma grande reflexão sobre o seu lugar no mundo.Ele me fez refletir sobre quem eu sou e como as pessoas me veem, assim como a forma que eu vejo as pessoas.

Ele faz com que você se coloque dos dois lados: do de Leo, um rapaz comum que se depara com o diferente e não sabe como agir, mas se surpreende feliz com aquilo e querendo ficar próximo, mas ao mesmo tempo querendo distância por conta do que os outros vão pensar. E temos Estrela, aquela que é estranha, mas que não liga para a opinião alheia, porém se importa com as pessoas à ponto de presenteá-las com cartões e canções em seus aniversários e se desligar de si para ser o todo.


O dilema do livro é o que vivemos hoje: como reagir ao diferente. E sim, a reação nossa é a mesma que a dos alunos: rejeição. O que é horrível, pois punem a Estrela e o Leo por serem quem são. E quando ela se torna Susan: popular, bonita e comum, é como se ela se traísse e como se o Leo gostasse para ser aceito e odiasse pois não era ela.

É uma reflexão e me fez ver que nunca estarão felizes pelo que somos. Seja você mais um deles ou uma Pessoa-Estrela, o mundo vai achar defeitos em você e querer te colocar para baixo. Mas se você é uma Estrela, isso não vai te importar pois sua família vai te amar e você vai ter alguém que também te ama.

E eu acredito que essa é a moral do livro: ser quem se é, fazendo o bem e não se importando com o que pensam ou não sobre você. E eu nunca me senti tão feliz lendo algo que parece que foi feito para o meu momento de vida.

Ser quem se é nunca incomodou mais as pessoas do que hoje. E isso é tão ruim, faz com que não saiamos do lugar e nos tornemos menos evoluídos. É tipo aquele meme de o Brasil estar na Idade Média, sabem? É retrógrado, parado, feio até. O tempo que se gasta pensando em proibir as pessoas de serem quem são poderia ser mais bem gasto, como por exemplo, lendo este livro!

Então meus jovens (de alma, idade e coração) vivam e sejam quem são. Se aceitem! E lembrem-se: nunca será o suficiente para o mundo, mas o que importa é ser suficiente para você.

E ai, vocês já tinham ouvido falar desse livro? Já leram? Ficaram a fim?

Espero encontrar vocês mais vezes.



Beijos e até a próxima!
Gabs


Sou Gabrielle, mas podem me chamar de Gabs, tenho 21 anos, ariana, formada em publicidade e amo os livros como se fossem meus bebês. Tenho um gato chamado Jon Snow. Sou uma pessoa meio doidinha, espero que gostem da minha forma de escrever e ver o mundo. 

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