quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Resenha [livro] - A guerra que salvou a minha vida, de Kimberly Brubaker Bradley

Rái amorecos da minha vida!

Tudo ótimo com vocês?? Espero que sim. Hoje vamos de literatura estrangeira, um livro super recente e que eu estava afinzona de ler. Confesso que comprei pela capa, já que eu amo as edições da caveirinha. Vamos de A guerra que salvou a minha vida, da autora Kimberly Brubaker Bradley e publicado, no Brasil, pela Darkside Books.

*Acervo pessoal da blogueira*

A GUERRA QUE SALVOU A MINHA VIDA

Número de páginas: 240
Gênero: Ficção
Ano: 2017
Publicação: Darkside Books

SINOPSE
A Guerra que Salvou a Minha Vida é um daqueles romances que você lê com um nó no peito, sorrisos no rosto e – entre um parágrafo e outro – lágrimas nos olhos. Uma obra sobre as muitas batalhas que precisamos vencer para conquistar nosso lugar no mundo. Ada tem dez anos (ao menos é o que ela acha). A menina nunca saiu de casa, para não envergonhar a mãe na frente dos outros. Da janela, vê o irmão brincar, correr, pular – coisas que qualquer criança sabe fazer. Qualquer criança que não tenha nascido com um “pé torto” como o seu. Trancada num apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, além de ter que escapar dos maus-tratos diários que sofre da mãe. Ainda bem que há uma guerra se aproximando. Os possíveis bombardeios de Hitler são a oportunidade perfeita para Ada e o caçula Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor.
Combinando a ternura de Em Algum Lugar Nas Estrelas, outro título da coleção DarkLove, com a realidade angustiante de O Diário de Anne Frank, A Guerra que Salvou a Minha Vida apresenta uma perspectiva da Segunda Guerra Mundial vista pelos olhos de uma menina que se transforma em refugiada no seu próprio país. Mais uma oportunidade perfeita para emocionar corações de todas as idades e relembrar os valores do companheirismo e da amizade em todos os momentos da nossa vida. Vencedor do Newbery Honor Award, primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times e adotado em diversas escolas nos Estados Unidos.
“Dolorosamente adorável.” – The Wall Street Journal

O LIVRO NA REDE: SKOOB | AMAZON | SUBMARINO 



Como vocês já viram na sinopse, Ada é uma garotinha que nasceu com pé torto e sua mãe não tratou, fazendo com que isso fosse um fardo em sua vida. Ela nunca saiu do apartamento, pois a mãe morria de vergonha de ter uma filha “aleijada”, e o povo do bairro achava que Ada era doente mental, por isso a mãe a escondia.



Mas a realidade é que Ada vê a vida passar pela janela. A mãe comete várias atrocidades com a menina e eu ficava com o coração apertado. Com a Segunda Guerra se tornando iminente, as crianças estavam sendo evacuadas de Londres para uma cidade no interior. Jamie, seu irmão mais novo, conta que a escola está pegando os nomes das crianças que irão no trem para o interior, Ada quer ir junto, mas sua mãe diz que não, que ninguém vai querer uma aleijada para cuidar.

“E eu?” Minha voz saiu mais baixa do que eu gostaria. “Eu vou? E eu?”A mãe continuava sem me olhar.“Claro que não. Estão mandando as crianças para morar com gente boa. Quem é que ia querer você? Eu respondo: ninguém. Gente boa não quer ficar olhando para esse pé.”“Eu posso ficar com gente ruim. Não seria muito diferente de morar aqui.”Vi o tapa vindo, mas não fui ligeira o bastante para me abaixar.
“Deixa de insolência”, ela disse. Sua boca se contorceu no sorriso que me apertava as entranhas. “Você não pode ir embora. Nunca vai poder. Está presa aqui, bem aqui nesta casa, com ou sem bombas.”

É aí que tudo muda. Ada decidiu que fugiria com seu irmão e embarcariam naquele trem. Seria sua carta de alforria, mas não foi bem assim no começo. Ada e Jamie, foram rejeitados por todas as famílias que estavam escolhendo os evacuados. Até que foram parar na casa da Susan Smith, uma jovem mulher que não queria saber de crianças, pois simplesmente não sabia o que fazer com elas. Susan se esforça ao máximo, para cuidar de Ada e Jamie e, enquanto cura as feridas de sua própria vida, ela começa a se afeiçoar às crianças.

Uma pista de pouso é construída atrás da casa de Susan, de onde eles podem ver os aviões decolarem a aterrizarem. Isso faz dos dias de Jamie, muito mais interessantes, já que ele fica fascinado pelos aviões e acaba fazendo amizade com os pilotos.  

Por vezes eu sorri, por vezes um nó se formou em minha garganta, aquele gosto de choro contido diante do sofrimento, do descobrimento. É um livro muito profundo, de uma escrita sensível, mas que também mostra o pior do ser humano. Meu coração se apertava, por diversas vezes, em ver como Ada tinha sido negligenciada por aquela que deveria protegê-la (sua mãe).

O enredo nos mostra o renascimento de Susan, que havia sofrido uma perda muito grande. E o florescer de Ada, uma garotinha que se encantou pelo Manteiga, o pônei de Susan, que descobre o mundo, as palavras escritas (que até então nunca tinha visto), o sabor das frutas, o calor de um abraço, um banho quentinho...

CONCLUSÃO: 

A capa é simplesmente maravilhosa, todos os detalhes da edição são pensados minuciosamente, o livro conta com capa dura e aquela fitinha característica dos livros da Darkside, que serve como marcador de página.

No site da Darkside tem o primeiro capítulo disponível para leitura. 

Vi que vai ter a continuação do livro, e que já foi lançado no EUA. Espero, de coração, que a Darkside nos traga ele. 

A revisão é impecável.

A diagramação é fofa, com detalhes na introdução de cada capítulo.

Com certeza é um ótimo exemplar para se ter na estante, e a história é uma delícia de se ler.


NOTA DE 1 A 5: 5, ENTRANDO PARA A LISTA DE FAVORITOS.



SOBRE A AUTORA: Kimberly vive com o marido e os filhos em uma fazenda no sopé das Montanhas Apalaches, entre pôneis, cães, gatos, ovelhas, cabras, e muitas, muitas árvores. É autora de vários livros, entre eles Leap of Faith e Jefferson´s Sons. A guerra que salvou a minha vida ganhou o Newbery Honor book, o Schineider Family Book Award e o Josette Frank Award, além de ter sido eleito entre os melhores livros de 2015 pela Wall Street Journal, a revista Publishers Weekly, a New York Public Library e a Chicago Public Library, entre outros. 




Lucy Santos

Adoro viver em Sampa, graduanda em Letras, escritora pelo Wattpad e LuvBook, casada com o amor da minha vida, mãe de três filhos e uma cachorrinha. Amo a vida, tocar piano. Meu vício são os livros, sou simplesmente apaixonada pelo mundo da leitura. Sou teimosa, ciumenta, e mais um monte de coisinhas. 



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