sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Resenha [livro] - Distopia, de Kate Williams

Olá caros leitores! 

Hoje lhes trago uma nova resenha.

A verdade é que demorei pra faze-la por conta de um ataque de escritor, quem me acompanha pode ter notado uma menor presença nas redes sociais, mas estou aqui entre um texto e outro pra fazer a resenha de Distopia da autora Kate Willians publicado pela Editora Arwen em 2015.


DISTOPIA
Autora: Kate Williams
Gênero: distopia
Ano: 2015

Editora: Arwen
- Equipe editorial:
Diretor: André C. S. Santos
Design e capa: Bernardo Manfredi
Revisão: Letícia Godoy
Impressão: Meta Solution.

Sinopse:
Em uma sociedade governada por militantes, com um sistema incorruptível, as crianças são isoladas no regimento militar aos sete anos de idade e treinadas para serem soldados. Lá, eles aprendem da forma mais cruel a atirar e a matar, perdendo muito cedo a sua inocência. Depois da Grande Guerra, o mundo passou a ser dividido entre governantes e governados e cada um tem as suas dores, suas mágoas e limitações. E o que nos resta saber é: de qual lado você está? Porque no final das contas, não estamos vestidos para lutar... Assim como nunca estaremos vestidos para morrer...


Como o próprio nome diz é uma distopia, um romance diatópico pra ser mais exato, mas se quiser outra classificação; ficção especulativa. 

O cenário consiste num pós terceira guerra onde o mundo se dividiu em quatro partes; norte, sul, leste e oeste. Todas as regiões vivem num sistema totalitário militarista, onde sempre têm observadores das outras três regiões, justamente para manter a paz e a harmonia dos povos. Este sistema é dividido entre governantes e governados, onde somente os governantes podiam usar tecnologia.

No livro acompanhamos a história de Laura, filha do Coronel (titulo do governante local) do norte. (...) E a trama mesmo começa no meio do livro, mas eu não sei por ter faltado em ler por inteiro. Faltaram 100 paginas.

Vamos para a crítica. A história não me cativou, não senti empatia por nenhum personagem e também não gostei do modo como a história foi conduzida.

O plot inicial não me convenceu muito, mas segui, pois nunca tinha lido uma ficção especulativa, me deixei levar, mas o livro não me carregou.

A autora usa muitas marcações nos diálogos e descrições irrelevantes para a história, pois na maioria das vezes ela nos apresenta para um mundo familiar, portanto não são necessárias tais descrições. Os diálogos são feitos pela mesma voz que conduz a narrativa; adultos iguais uns aos outros, crianças idem.

Uma crítica na qual costumo sempre bater em autores iniciantes é a questão dos "que's". Neste livro não é diferente. 

Outra coisa que não me passou despercebida foi a aparente falta de uma leitura crítica detalhada sobre o livro, na minha visão a autora não estava com o livro pronto, mas gostaria de deixar claro que esta é apenas a MINHA OPINIÃO, outros leitores podem ter outra percepção.

Outra coisa que particularmente não gosto é o narrador onisciente; invadindo os pensamentos dos personagens e explicitando o óbvio.

A partir do segundo capítulo a narrativa sofre uma melhora, mas ainda deixando a desejar. Isto me dá a impressão de que o livro poderia começar por volta da pagina 35. 

Vamos falar do conflito; ele começa um pouco depois da metade do livro . Senti falta de um grande momento de tensão, os conflitos poderiam se concentrar em um único ponto do livro. 

Existem algumas contradições na narrativa e também no roteiro, mas creio que só fere a construção do mundo distópico.

A diagramação e a capa ficaram muito boas, numa fonte confortável de ler e um trabalho gráfico muito bom.

A edição, na minha opinião, deixou a desejar, poderia ter melhorado ou negado o texto.

Infelizmente abandonei o livro 100 páginas antes do fim, mas é por conta dos conflitos e a história de fato terem começado tarde demais na narrativa, faltou emoção ao narrador, sobrou pena ao editor que não cortou a primeira parte da história. 

O ritmo foi muito lento, muito entediante. E por conta de não ter terminado, não darei nota alguma para o livro, creio que se não li, não tenho direito de avaliar como um todo.

Creio que se tivesse 150 páginas a menos e narrado na primeira pessoa (narrado por Laura) iria me cativar mais.



Com este tom triste me despeço à vocês leitores do blog 1001 Nuccias. 

Abraços randômicos e até o próximo post.



Gustavo Vegas, o Randômico
Autor, blogueiro, gestor comercial




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